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Capital de São Paulo já conta com 116 táxis híbridos

Capital de São Paulo já conta com 116 táxis híbridos

Valdir Teixeira, que trabalha com um dos 116 híbridos das empresas da cidade, conta no que os novos modelos agregam à categoria.

Em 1988, ele deixou de ser metalúrgico para se tornar taxista. Feliz em sua nova profissão, Valdir Teixeira agora tem mais um motivo para comemorar, já que está entre os motoristas que estão dirigindo os 116 táxis híbridos (movidos com gasolina e eletricidade) da cidade de São Paulo, que compõem o primeiro lote de carros híbridos emplacados no Brasil.

Os novos táxis (modelo Toyota Prius) estão atendendo a população paulistana, incorporados às frotas de 58 empresas associadas à Adetax (Associação das Empresas de Táxis do Município de São Paulo). As corridas feitas nos táxis híbridos são tarifadas da mesma forma que as realizadas nos táxis comuns: bandeirada inicial de R$ 4,50, mais o valor apurado no taxímetro (R$ 2,50 por km/rodado).

Valdir Teixeira aprovou o modelo. “Esse carro me dá melhor qualidade de trabalho e de vida”, conta. Mas a principal vantagem do veículo para o taxista tem sido, de fato, no bolso. “Com um carro 1.0 comum eu gastava R$ 45 por dia com combustível”, lembra. “Já com o táxi híbrido, gasto no máximo uns R$ 25”.

Segundo ele, a possibilidade de dirigir um veículo novo e, mais do que isso, até então inédito em todo o Brasil, é outra das principais vantagens que ele tem ao trabalhar com táxi de uma empresa. “Também escolho os meus horários, já que fico com o híbrido por 24 horas”. A manutenção, o seguro, a compra de pneus, os pagamentos de licenciamento e de taxas são feitos integralmente pelas empresas de táxi, sem ônus para o motorista.

Se a iniciativa das empresas de táxi em investirem no projeto do Táxi Híbrido ajudou os motoristas a economizarem, o mesmo vale em relação aos benefícios ao meio ambiente: o híbrido reduz em cerca de 40% a emissão de poluentes. “E o melhor de tudo é que o veículo atrai novos passageiros, já que é bem diferente e gera interesse. As pessoas querem andar no carro”, completa o taxista.