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Nissan estuda fábrica de carros elétricos

Nissan estuda fábrica de carros elétricos

O presidente mundial da Renault/Nissan, Carlos Ghosn, assina hoje com o governo do Rio de Janeiro um protocolo de intenções para estudo de viabilidade de uma fábrica de carros elétricos no Estado. Se confirmado o projeto, o modelo cotado para ser desenvolvido na nova planta é o Nissan Leaf, que tem 10 unidades circulando como táxis de frotas, de forma experimental, na cidade de São Paulo.

Portanto, as empresas de táxi da cidade, associadas da Adetax (Associação das Empresas de Táxis do Município de São Paulo), têm nas ruas um total de 10 veículos modelo Nissan Leaf, já vendidos normalmente em muitos países da Europa, nos EUA e no Canadá. Em parceria com a Prefeitura de São Paulo e com a Nissan, as empresas deram o passo inicial para que, no médio prazo, os carros elétricos possam ser definitivamente comercializados no Brasil.

Os primeiros 10 táxis elétricos da cidade têm como pontos:
• 04 táxis elétricos no ponto da Avenida Paulista, esquina com a Rua da Consolação.
• 03 unidades no ponto em frente ao Teatro Municipal de São Paulo.
• 03 unidades em ponto da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

A autonomia dos veículos gira em torno de 160 km com a carga máxima. As corridas feitas nos táxis elétricos são tarifadas da mesma forma que as realizadas nos táxis comuns: bandeirada inicial mais valor apurado no taxímetro.

A população pode identificar os táxis elétricos pela cor diferenciada em relação aos veículos comuns. Os táxis têm detalhes em xadrez verde/branco, enquanto os demais carros possuem xadrez amarelo e preto. A cor verde foi escolhida por ser símbolo de preservação do meio ambiente.

Ricardo Auriemma, presidente da Adetax, diz que “as empresas do setor foram pioneiras no uso de combustíveis como álcool e GNV. E voltaram a sair na frente com o lançamento da matriz energética que alia economia e emissão ‘zero’ de poluentes. O projeto piloto já está trazendo ganhos para os envolvidos em todo o processo, desde os fabricantes dos veículos, passando pelas empresas de táxis e chegando, principalmente, à população paulistana e aos turistas que visitam São Paulo”.

Auriemma reforça a idéia que o objetivo é contribuir com a redução dos níveis de poluição na cidade, por meio da oferta de táxis movidos a eletricidade, alternativa mais econômica que a gasolina e o etanol e, ao mesmo tempo, mais “limpa”, já que não emite poluentes.
Os taxistas que conduzem os táxis elétricos participaram de treinamento fornecido pela Nissan. Aprenderam sobre o conceito do carro e puderam constatar que se trata de uma tecnologia moderna e ao mesmo tempo simples, sendo que a condução do veículo não traz nenhuma dificuldade por se tratar de um veículo elétrico.

Sobre a fábrica no Rio de Janeiro, o grupo que avaliará a infraestrutura necessária para a produção local é formado pela Nissan, pelo governo estadual do Rio, Petrobrás, Light, Ampla e a Agência de Promoção de Investimentos do Rio de Janeiro (Rio Negócios). Segundo fontes do governo do Rio, o investimento em uma unidade ficaria na casa dos R$ 400 milhões. O grupo já está construindo uma fábrica em Resende (RJ) com capacidade para 200 mil unidades ao ano de modelos da marca japonesa Nissan. O investimento é de R$ 2,6 bilhões.

Fontes: Folha.com e Adetax